No máximo, o mínimo ou no mínimo, o máximo?

No máximo, o mínimo.

Numa das pesquisas mais recente que realizamos com empresas do segmento da construção, nada menos do que 67% dos executivos pesquisados apontaram as dificuldades com mão-de obra como o principal gargalo para o desenvolvimento de suas atividades. Falta de qualificação básica ou de especializada técnica e, o pior, o baixo comprometimento dos colaboradores, são as “dores” mais frequentes.

Por outro lado, bem poucas empresas têm projetos estruturados para formação de mão-de-obra e qualificação profissional e, menos ainda, consideram desenvolver projetos voltados para educação.

No mínimo, o máximo.

Por outro lado, não é de hoje que as pesquisas de satisfação e NPS apontam que os problemas de atendimento e as dificuldades com os níveis de serviços obtidos das empresas são os principais pontos sensíveis para os consumidores, seja no B2C ou no B2B.

Além disso, o monitoramento das mídias sociais também confirma que os consumidores estão mais exigentes, conscientes de seus direitos e dispostos a reclamar por eles, cobrando providências e reparações das empresas, que precisam contingenciar rapidamente estes problemas, sob pena de sério risco reputacional.

Equilíbrio

Não há evidências seguras de que exista uma maneira de progredir nestes dois desafios através de consultorias mágicas, abordagens disruptivas ou coachings espetaculares.

Diagnóstico, prognóstico, plano de ação, sistematização de processos, definição de objetivos e métricas de resultados ainda são o caminho mais sério para obtenção de resultados consistentes e de longo prazo.

Tudo isso parte da definição de estratégias que reconheçam o papel central dos colaboradores na formação da imagem de uma marca e da reputação de uma empresa e, quem sabe até, de seu legado para a sociedade, através da disseminação do conceito de cidadania.

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